Fórum Coimbra

Fórum Coimbra mostrou-se aos jornalistas

Parece haver ainda muito a fazer nos 48 mil metros quadrados que tem o Fórum Coimbra, mas está garantido que dia 27 de Abril este novo espaço comercial da cidade abrirá as portas com 99% das lojas recheadas. Aquele que é considerado pela empresa promotora «um dos melhores, se não o melhor, centro comercial de Portugal» mostrou-se ontem à Comunicação Social.

«Queremos dar a Coimbra o centro comercial com mais alto nível da Europa». Mais do que uma promessa, esta é uma certeza para todos os responsáveis pela construção do Fórum Coimbra, que vem crescendo, há largos meses, numa vasta área do Planalto de Santa Clara. A menos de um mês da abertura ao público, a Multi Development abriu ontem as portas deste novo centro comercial à Comunicação Social e mostrou por que é que não tem dúvidas em considerar que construiu em Coimbra «um dos melhores, se não o melhor, centro comercial de Portugal».
Depois de quase uma hora de visita pelo interior dos três pisos do edifício, fica a ideia de que será difícil cumprir os calendários previstos. As lojas ainda estão “nuas” e muitas ainda em obras, os corredores ocupados por máquinas ou contraplacados, e uma grande parte dos acessos está ainda em terra batida. Mas não. A Multi Development garante que no dia 26 de Abril estará tudo pronto para uma «festa especial» de inauguração e, um dia depois, para abrir as portas a todos os que queiram conhecer de perto – e fazer compras – neste novo espaço comercial da cidade e da Região Centro.
Quando abrir as portas, o Fórum Coimbra terá para oferecer uma vista especial sobre a cidade e o rio, das duas esplanadas viradas para a margem direita. Mas não só. Num espaço com 48 mil metros quadrados, dividido por três pisos, será possível visitar 146 lojas dos mais variados produtos, com destaque para o hipermercado Carrefour (18 mil metros quadrados) e a primeira loja FNAC da Região Centro, ontem apontadas como as «lojas âncora» deste novo centro comercial, a que se juntam a H&M e a C&A (pronto-a-vestir), a Rádio Popular (electrodomésticos) ou as seis salas de cinema Lusomundo.
«É um dos nossos maiores trunfos, o facto de termos lojas que não existiam em Coimbra», constatou Benno Van Geller, destacando, no entanto, o facto de no Fórum Coimbra se irem instalar 34 lojas de empresários locais, correspondendo a 23% da área comercial do empreendimento, que tem já 99% do espaço comercializado.

Certeza da liderança

Argumento que levam a que o director-geral da Multi Development acredite que o Fórum Coimbra terá para oferecer aos clientes (esperam-se uma média de nove milhões por ano) «um nível que só se encontra fora da cidade neste momento». De tal maneira que nenhum dos responsáveis pela gestão deste centro comercial está preocupado com a concorrência.
«Estamos aqui, efectivamente, para liderar o mercado, porque somos o melhor produto», declarou Paulo Sarmento, director comercial, não tendo dúvidas de que o Fórum Coimbra está «melhor colocado, é maior e mais bonito» do que os espaços do género existentes na cidade. «Um é essencialmente um grande hipermercado, mas que não nos oferece grande concorrência. O outro, o Dolce Vita, é inferior ao nosso em termos de dimensão e que não incluiu marcar tão boas como as nossas», rematou o responsável.
Considerado como «uma alavanca de desenvolvimento para o Planalto de Santa Clara», o projecto do Fórum Coimbra foi criado tendo em conta «a Cultura e a História da cidade» e de forma a proporcionar «um ambiente natural, onde as pessoas da geração actual e das gerações futuras possam trabalhar e viver com todo o conforto».
Foi com base nestes princípios que o grupo de arquitectos holandeses, liderado por Stuart Rough – que ontem também acompanhou a visita ao espaço – criou no Fórum Coimbra três grandes praças baseadas em ambientes diferentes. A Praça da Água (no terceiro piso), com tons frios (azuis e verdes) e elementos decorativos que remetem para o gelo (cubos transparentes suspensos); a Praça do Fogo (no segundo piso), com os tons de encarnados e laranjas das chamas e, por fim, a Praça da Terra (no primeiro piso), com elementos decorativos ligados a esta temática. O mesmo acontece com os corredores de cada piso.