Diário Da Minha Vida

Este blog pertence a uma jovem recém-licenciada em Contabilidade e Auditoria pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Através deste blog vou transmitir aquilo que sinto, aquilo que escrevo, notícias sobre a minha maravilhosa cidade, os "meus" poemas e imagens, aqueles momentos em que me sinto profundamente triste, aqueles momentos de extrema euforia e alegria. Enfim... a minha vida tal qual como ela é! imagenspoemas@gmail.com

segunda-feira, março 27, 2006

E a tristeza continua...


Polis tinha sido alertado pela Protecção Civil

Polis já saberia, pela Protecção Civil, que abertura no aterro não suportaria pressão da água, em caso de aumento do caudal do Mondego. Empresa responsável pela obra da ponte abriu canais para desviar corrente do rio e entrega hoje relatório com explicações.

A Protecção Civil já havia alertado a direcção do Polis para a possibilidade de a saída para a água do Mondego, aberta no aterro que suportava os pilares da ponte pedonal, ser «muito pequena» para suportar a pressão de «grandes caudais». Carlos Gonçalves considerou que a dimensão do canal até era «suficiente» para quando o leito do rio era normal, o que não acontece agora com o nível da água a aumentar decido ao efeito das últimas chuvadas e das descargas da Barragem da Aguieira.
O coordenador municipal da Protecção Civil – que ontem à tarde, já no Parque Verde, se recusou a prestar mais declarações sobre o assunto e remeteu todas as explicações «para a direcção do Polis e para o INA» - de manhã garantiu que o acesso às esplanadas do Parque Verde se irá manter interdito até que se proceda à recuperação daquela zona. O rebentamento do aterro que suportava os pilares da ponte pedonal, na madrugada de sábado, fez com que a zona entre esta infra-estrutura e o Parque Dr. Manuel Braga ficasse «muito fragilizada», justificou o responsável, preocupado com o facto de a corrente do rio Mondego se encontrar «muito forte».

Deveria existir “articulação prévia”

De tal maneira que parte do primeiro lance de esplanadas, que sábado se encontrava danificado, ontem à tarde já estava submersa no Mondego. «Trata-se de uma medida de precaução inevitável», afirmou, a que o responsável municipal pela Protecção Civil junta um pedido à Barragem da Aguieira para que reduza o nível das descargas com o objectivo de «diminuir o caudal do rio» e, consequentemente, «não aumentar a corrente». Seja como for, ontem à tarde, a água corria no rio a grande velocidade junto ao Parque Verde do Mondego, mesmo depois das medidas que foram sendo tomadas, desde sábado, pela empresa responsável pela obra da ponte.
«Estão a realizar-se trabalhos no sentido de retirar parte do aterro possível para permitir o escoamento das águas e permitir a protecção da margem direita», explicou João Rebelo, representante da autarquia na direcção do Polis, contactado pelo Diário de Coimbra. Fonte do Polis complementou a informação do vereador, adiantando que, para além da abertura «de canais» para «desviar o rio», durante a semana está previsto «um reforço da margem direita no sentido de garantir a sua segurança». «A preocupação é agora garantir a segurança das pessoas e do Parque Verde» adiantou, confirmando que «ainda não há prazos estimados» para «reconstruir tudo o que ficou destruído» e, portanto, para voltar a ser possível ter acesso à zona de esplanadas.
Questionado sobre uma possível falha na coordenação entre o Polis e as entidades responsáveis pelas descargas na Barragem da Aguieira, o vereador afirmou que «a realização da obra [da ponte pedonal] pressupõe uma articulação prévia entre as várias entidades», mas escusou-se a tecer mais comentários, até porque a direcção do Polis espera para hoje um «primeiro relatório» da empresa responsável pelos trabalhos com explicações sobre o que se passou. «Não faço mais comentários sem esse relatório. Primeiro, também eu quero saber o que se passou», rematou.
Recorde-se que a ponte pedonal sobre o Rio Mondego, a que já decidiram chamar “Pedro e Inês”, está integrada no programa de requalificação urbana Polis e deverá estar concluída até Maio. A estrutura corresponde a um investimento da ordem dos quatro milhões de euros e tem projecto assinado pelos engenheiros Adão da Fonseca e Cecil Balmond. A obra foi adjudicada à empresa Soares da Costa que agora será também responsável, juntamente com o Polis, pela reconstrução de tudo o que ficou danificado este fim-de-semana.

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